sexta-feira, 31 de julho de 2009

+ Artificial Intelligence

A noite começou boa para quem curte drum’n’bass. O convidado especial de agosto foi ninguém menos que Zula Warner, do duo artificial Intelligence, que esteve na festa da Ziriguidrum para apresentar seu mais novo álbum, Stand Alone, fruto do trabalho desenvolvido desde 2007.

Com pouco mais de 10 anos de carreira, o duo “Artificial Intelligence”, formado por Zula Warner e Glenn Herweijer, vem se destacando no cenário do drum’n’bass mundial com produções de qualidade. A dupla já lançou mais de 60 músicas, publicadas por selos de renome como o Good Looking (de LTJ Bukem), Cycle (de Roni Size) e CIA (de Total Science). Entre suas últimas produções destaca-se a faixa Shame, produzida em parceria com o DJ Marky.

Shame e o remix de Down the Line foram as atrações principais da noite, mas a festa não parou por aí: os residentes Thiago Un e Slim mostraram que em São Paulo também se faz som de qualidade, e o set Ziriguidrum foi completo, agradando a gregos e troianos! Ou melhor: a meninos e meninas, que vibraram com músicas como Show me Love e Find Myself.

Destaque também, para o Projeto Sabotagem, liderado pelos DJs Avontz & Djoe, que se revezaram nos toca-discos. Para encerrar com chave de ouro, o DJ Andy comandou os toca-discos até o Sol nascer, com um set repleto de Jungle.

E atenção! A Ziriguidrum está engajada no festival Eletrocidade, que acontece no último domingo de setembro. Em breve, mais notícias.


ZIRIGUIDRUM e SABOTAGEM apresentam:

ARTIFICIAL INTELLIGENCE – UK



MATERIA essential LIMÃO:
http://www.essential.limao.com.br/index.php?area=blog.php&id=1049



DATA: 15/08/09 | SÁBADO | 23Hs

Line UP pista:

DJ SLIM & THIAGO UN (ZIRIGUIDRUM)

AVONTZ & DJOE (SABOTAGEM)

DJ ANDY (SUBGRAVE)

ARTIFICIAL INTELLIGENCE – UK

Inegavelmente um dos mais ativos talentos e mais populares produtores de drum & bass da atualidade.

Em sua vinda ao Brasil, em única e exclusiva apresentação, farão a divulgação de seu novo álbum "Stand Alone", o qual vem sendo trabalhado ao longo dos últimos 2 anos, e terá seu lançamento mundial realizado pela “V Recordings”.

O 1 º single do álbum, “Days of Rage’”, lançado ano passado, chegou ao topo da BBC Radio 1” londrina, seguida por "One or None", também da dupla;

Ao longo dos anos, demonstraram ser artistas super versáteis, realizando produções que vão desde o lado “sombrio” até o mais melódico, onde juntamente com DJ Marky e Ben Westbeech, desenvolveram o hit “Shame”;

Todo esse sucesso fez com que eles se tornassem “Headliners” das principais festas do gênero na Inglaterra, como “Swerve”, “Movement”, “Breaki n’ Science” e nos melhores club Europeus como Fabric, The End, The Ministry of Sound; Além de se apresentaram em países como EUA, Argentina, Japão, Austria, França, Nova Zelandia, Polônia entre outros;

http://www.myspace.com/artificialintelligence1


Line UP lounge:

GUI PUJIZ - minimal

URBAN COLLECTIV. - influências

LAGOSTA - clássicos

RICARDO SL - house


VALOR:

R$ 20,00 c/ flyer ou lista

R$ 30,00 s/ flyer ou lista

LISTA: ziriguidrum@uol.com.br | lista@ziriguidrum.com

FLYER | FOTOS | VÍDEOS: www.ziriguidrum.blogspot.com

LOCAL: JOY CLUB

Rua Deputado Lacerda Franco, 342, V. Madalena

Próximo a esq. com a Rua Cardeal Arcoverde

Estacionamento no local / aceita cartões de crédito

EXTRA: Distribuição de adesivos e camisetas by Ziriguidrum & LifeStyle4Life

ASSESSORIA DE IMPRENSA: Nathalia Estevam e Dani Sartori

ORGANIZAÇÃO: GUSTAVO MIRCKO e THIAGO CAMPOS

PROMOÇÃO: MIBA

Apoio:

MOVEMENT, V RECORDINGS, SUBGRAVE, DNBONLINE.COM.BR, DRUMBASS.COM.BR, LIFESTYLE4LIFE, KINGS, ESSENTIAL.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Drum’n’bass – Passando a limpo!

Algumas pessoas optam pelo estilo eletrônico por preferência pessoal. Outras, por questões profissionais, sociais ou culturais de grupo. E, em momentos de grave crise econômica, como o que o mundo atravessou recentemente, a questão custo X benefício ganha um peso significativo.

A cultura Junglist (termo abrasileirado pouco conhecido, usado pelos envolvidos no movimento) constitui uma nova vertente cultural: jovem e diferente, ela estabelece determinada relação com a cultura urbana. No entanto, a aceitação desse movimento está atrelada a premissas que, até então, se baseiam em fatos empíricos e carentes de cientificidade.

Diferenciado de outras vertentes da música eletrônica em virtude de suas batidas rápidas, acima de 160 BPMs (batidas por minuto), pela variedade de ritmos que se fundem (como pode ser percebido nas produções de DJs nacionais em conjunto com cantores e artistas de bossa nova), e também, pela possibilidade de representar vários contextos culturais, como o hip-hop e o ragga, o Drum and bass está “camuflado” na nossa cultura. Porém, se prestarmos atenção, será possível identificá-lo, bem como a outros estilos eletrônicos, nas trilhas sonoras de comerciais, documentários e programas de TV.

O objetivo deste trabalho é colocar em evidência um estilo musical que, mais do que uma forma de expressão artística, é o símbolo de uma forma de ver e sentir o mundo. O Drum’n’bass é o ritmo que acompanha um enredo da vida real, com seus valores, anseios, dinâmica socioeconômica, concepções político-ideológicas e influências culturais. Buscamos, portanto, retratar a essência do movimento e os principais fatores que contribuíram para seu nascimento.

O termo “Drum and Bass” (formas contraídas: drum’n’bass, D&B, DnB ou simplesmente d’n’b) vem do inglês e significa “bateria e baixo”. Trata-se, portanto, de uma referência à característica mais marcante das produções desse ritmo, em que os principais elementos são batidas: em algumas, de bateria acústica; e, em outras, do som forte e grave do baixo.

O “Drum and Bass” é um estilo de música eletrônica que originou se a partir de diversos outros estilos, entre eles: Hip-Hop, Ragga, Jazz, Reggae e Jungle. Destacou-se na cultura mundial no começo dos anos 90 e foi universalizado pela Inglaterra, onde o hardcore e o breakbeat, que estão nas raízes da vertente D&B, estavam disseminados nas periferias, ou “guetos londrinos”.

Como evolução do Hip Hop, com batidas quebradas, o hardcore breakbeat, após receber influências do Ragga e do Dub, ambos ritmos jamaicanos, denominou-se Jungle. Em virtude dessas influências, há quem situe as verdadeiras origens do DnB na Jamaica.

A hipótese mais conhecida para o aparecimento do nome Jungle é a referência ao gueto, às zonas habitadas por minorias segregadas. O jungle era, sob esse ponto de vista, música da periferia. Interpretado por muita gente como “preconceituoso”, o termo causou problemas, e há hipótese de que essa tenha sido a razão pela qual adotou a nomenclatura drum and bass. Também deve-se considerar a hipótese de que, com as festas de jungle, o uso de crack e cocaína aumentava, com consequências violentas que “sujaram” o nome jungle – e, daí, a necessidade de mudá-lo.

Entretanto, o Drum and bass deve ser entendido como uma evolução cultural e sonora do jungle, com a essência deste mesclada a ritmos latinos.

Próxima edição Grooveria & Cassimira: